Ontem tive um encontro super gostoso com 4 amigas, as quais, não se juntavam todas há p'raí 10 anos (ou mais!!)! Foi tão giro recordarmos as maluquices de adolescências outra vez e constatarmos que, mais coisa menos coisa, continuamos a ter os mesmos traços de personalidade que tínhamos, e, fisicamente, juro, continuamos todas a parecer umas gaiatinhas :)
Giro, giro, foi uma delas, perguntar a outra, que se casou o verão passado, após mais de 10 anos de namoro, se estavam a pensar em bebés já...(ela) silêncio... olhos brilhantes...mais silêncio...riso descompensado..."opaaa, eu n queria dizer jááá!! Bolas!!!"... A sério que foi o momento do dia!! :)
Faz 4 anos que sou muito mais feliz e não há muito mais a dizer...
Descobri os meus "happy pills", o meu anti stress...
Amo minha gatuncha e defendo-a com a vida! Só espero fazê-la tão feliz como ela me faz a mim!
O antes
E o agora
Perdoem-me a preguiça de compilar as imagens para aqui, mas espreitem lá este link, espreitem!!
You´re welcome :)
Já aqui disse, que o dia 8 de Março ficou a ser para mim, unica e exclusivamente, o dia em que faleceu a minha avó Ana. Cada ano que passa, nem acredito que já fez mais um...ainda a sinto tão presente, ainda sinto tanta falta dela... Por motivos óbvios, não me vou meter nunca em jantaradas e coisas do género, não tenho espírito, e estou sempre em pontinho de rebuçado pronta a chorar, portanto nesse dia é tentar distrair-me o máximo possível e não ver, não pensar em coisas tristes, e todos à minha volta serem extremamente tolerantes comigo. É só o que eu peço.
Este ano fui passar o fds fora, tinham-nos oferecido já há séculos um fds do Odisseias e como já estava a chegar ao fim da validade, e não tínhamos nada programado este, lá fomos nós rumo a Montemor-o-novo, para a herdade da Ameira. Provavelmente foi por estar mais sensível, mas não imaginam o quão me irritou este dia... para jantar e arranjar mesa foi um castigo, gajas aos berros por todo o lado (juro, berros!), depois nos bares "ah e tal, os homens só pode vir depois" porque ia haver striptease masculino (really?)...ca neeeerves!! Enfim...
Mas retomando o propósito deste post, não sei se sabiam a origem do dia 8 de Março, eu não sabia, e só assim me fez sentido, como homenagem a mulheres guerreiras.
"No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas)."
É triste, mas o espírito deste dia é (devia ser!!) mesmo isto, homenagem a grandes mulheres e valorização das mesmas. De todas nós!
Hoje recebi um email, vindo do Grupo de voluntários do canil/gatil do Seixal com o seguinte título:
«Para ler, refletir e passar a mensagem - Nunca mais vai dizer "não gosto de gatos"»
Ora, como devem imaginar, pelo menos quem já veio aqui ler uma coisita ou outra, eu não preciso ser convencida, mas, claro, fui ler!
O meu amor por gatos vem desde que me lembro de ser gente! Desde os postais com gatinhos fofinhos que recebia no aniversário, ao gato preto e branco, que batizei de Marco e que foi o meu primeiro amor!
Desde a infância e até à idade adulta que sempre quis ter um animal! Adoro cães, mas os gatos… os gatos sempre me fascinaram! A elegância do andar, a destreza de movimentos, a transparência do olhar… tudo me fascina!
Anos depois do Marco, aparece a Carlota. Preta, das que as pessoas menos gostam – o racismo também existe na cor do pelo – a Carlota cresceu a par e passo com a minha barriga de grávida. Eu cheia de dúvidas com o mito da toxoplasmose, devorei artigos sobre o tema gatos. Não só sobre o bicho mau do toxoplasma mas de tudo! Desde a cama que mais gostam ao comportamento propriamente dito. Pode-se dizer que quase me especializei em felinos domésticos e a verdade é que descobri um mundo maravilhoso. Da fama de independentes só tem mesmo isso: fama! São verdadeiros companheiros (tanto ou mais do que um cão); são fieis e respeitadores do nosso espaço; são cuidadosos e protetores; autónomos na higiene diária e são acima de tudo tranquilizantes, haja disponibilidade para perceber isso!
Sou, muito provavelmente, umas das pessoas mais stressadas que existe. Sei que sou pouco paciente e muitas vezes ansiosa, no entanto sou capaz de passar horas a observar a minha mini-colónia caseira. A forma como brincam, como se respeitam, como dormem, como se lavam. Lá está: tranquilizam-me! Ao ponto de me dar uma enorme vontade de enrolar o corpo da mesma forma que eles e aproveitar o sol que entra pelas janelas. Ao “perder” horas a observá-los, percebo como funcionam como grupo. Há sempre quem organiza e manda. Depois temos sempre o desestabilizador (que não raras vezes é castigado pelos outros quando é muito inconveniente). A recepção de um novo elemento, mostra ipsis verbis a forma como também nós agimos com um novo colega na empresa, por exemplo. Há os que recebem todos bem, com imensa curiosidade. Há os que são inicialmente antipáticos para marcar a posição. Há os curiosos e também assim os tímidos. Na realidade, em muito pouco os gatos diferem de nós. O comportamento é, agora que penso nisso, muito parecido mesmo.
Entender um gato é um desafio. Dos bons, obviamente! Muitas das ideias que temos sobre estes animais e que nos foram incutidas desde sempre são falsas. Muito falsas! O gato de pelo eriçado não é mau nem tão pouco está prestes a atacar. Está sim a aumentar de tamanho para nos afugentar por, na realidade, estar morto de medo. Aliás, um gato não ataca sem avisar. Nunca. As orelhas para trás ou para os lados, bem como o abanar de cauda, avisam sempre que estamos ali a mais. Como não nos podem mandar calar ou fazer com que fiquemos quietos, usam o corpo para comunicar. Depois há o lado meigo, que é sempre maior. A cauda esticada, o miar constante e as roçadelas por todo lado que mostram que somos deles e que nos querem presentes. Eles fazem questão que todos saibam que o cheiro que temos nas pernas é deles! Sim, marcam-nos como sua propriedade. Depois existem também os ataques de mimo. Um dos que mais gosto é aquele que funciona como massagens, em que eles “amassam” o nosso corpo com as patinhas dianteiras. Esse mimo, diga-se, remonta aos tempos do aleitamento e era uma forma de estimular a saída de leite materno. A maior parte deles nunca perde esse hábito e quando estão deliciados ao nosso colo querem retribuir da melhor forma que sabem, fazendo-no com esse mimo que tão boas recordações lhes traz. É claro que nem todos nós apreciamos essas “massagens” – ao fim e ao cabo as unhas afiadas podem magoar – mas isso não quer dizer que não possamos usufruir delas: basta uma pequena “manutenção” das suas unhas para que possamos ter massagens gratuitas :)
Comportamentalmente, o que acho mais graça neles é observa-los a perseguirem-me pela casa. Comento sempre em voz alta “tão independentes que eles são!”. Seja no banho, sentada no sofá, à mesa, nas tarefas domésticas, tenho sempre como companhia aquelas “bolas de pêlo simpáticas”, que me observam, atentas, à espera de se encaixarem nas minhas pernas ou, em alguns casos, no meu pescoço. São sequiosos de calor humano! Dão a cabeça para festas e alguns até nos puxam as mãos com as patas. Fanáticos por calor nada como o nosso colo para sestas longas e quentes. Encaixam-se em nós conforme nos vamos movimentando e sabem sempre como nos acordar quando querem alguma coisa de nós. Este comportamento, no entanto, é mais característico do gatinho bebé. Os adultos podem ser companheiros de longas sestas em que, qual estátuas humanas, mal se mexem.
Os meus gatos – e os que passam por minha casa até encontrarem novos donos – são hoje em dia os companheiros preferidos das brincadeiras da minha filha. Nascida entre felinos, tem de certeza as imunidades reforçadas graças à convivência com aqueles maravilhosos seres. Eles que a ensinaram a respeitar e tratar os animais com o respeito que é devido. Ter gatos incutiu-lhe a responsabilidade de os tratar e de os entreter, entretendo-se. Passa horas de brinquedos nas mãos a persegui-los e a ser perseguida. Inevitavelmente, acabam por lhe guardar o sono muitas vezes, sendo seus cúmplices, especialmente nos disparates – próprios da infância – que ela vai cometendo.
Enfim, para mim, os gatos são, sem dúvida, o chamado pet completo. Curam dores de alma, ajudam-nos a receber mimos e mesmo, no silêncio, estão sempre lá. Prontos para um afago, sempre acompanhado do ronronar característico de quem, além de receber, adora dar. Tranquilizam a mente e entendem-nos. Seja nos bons seja nos maus momentos!
Sónia
(Inevitavelmente, tão generosa partilha, merecia resposta...)
Eu não retiro nem uma vírgula, e até me fez soltar umas lágrimas... "descobri" os gatos tarde, sempre amei animais mas com os meus pais sempre tivemos cães. Assim que saí do "ninho", inevitavelmente, comecei a ser FAT, ainda sem saber o que era sequer... de uma dessas experiências de ser FAT, ficou a minha Joaninha, que com os manos caninos, Emma (adotada à AAAAMoita em bebé) e Zé Maria (recolhido das ruas do Seixal), enchem o meu coração de alegria. São a melhor coisa da minha vida. Não, reformulo, são os melhores amores da minha vida, não são "coisa" nenhuma. E, sim, a Joaninha acalma-me de uma maneira que nem consigo explicar...relaxa-me observá-la, senti-la a dormir enroscadinha em mim, saber que eu sou tudo para ela.
Já passaram os dedos das mãos, entretanto, de gatinhos (e alguns cães!) que recolhi da rua e que hoje são felizes no conforto de um lar. Todos, sem exceção, TODOS, levaram um pedaço do meu coração com eles.
Felizmente, já consegui fazer muitos "cat indiferents" (cat haters é forte demais), "cat lovers" e hoje, tal qual um filho, mostram-me as suas traquinices e mimices em fotos e relatam-me com vontade histórias que passam juntos. A minha alma transborda... <3
Eu costumo dizer duas coisas acerca dos gatinhos:
1º - Os gatos são happy pills
2º Once you go Cat, you never go back
Não tenho razão? :)